A repressão que não destrõe uma vida
Eu era um menino muito reprimido, porém hoje, vou contar a minha história. Na época de colégio, eu costumava sofrer muitos preconceitos com relação a minha cor de pele, ao meu estilo e também, pela minha orientação sexual. Muitas pessoas da escola praticavam bullying , eles conseguiam exercer poder sobre mim, atráves das violências físicas e psicológicas. Quando chegava em casa, não tinha diálogo com a minha família, eu era literamelte, uma criança presa, meu quarto sempre foi uma prisão. Nas tardes de segunda á sexta era o único cômodo da casa que eu via, a não ser o banheiro, nas noites de quarta, era o dia em que meu pai (se é que posso chama-lo assim), que trabalhava a noite, tinha folga e abusava sexualmente de mim, naquele banheiro em que eu tanto temia entrar. Nunca conheci meus direitos e nunca tive mãe, pra mim ela era apenas a mulher que me colocou no mundo e que nunca me defendeu ou me protegeu.Um certo dia na escola, a professora notou as manchas em meu braço e veio conversar comigo sobre isto. Eu tinha medo de falar para ela, mas ela me garantiu que não contaria à ninguém sobre a minha história e me ofereceu ajuda, ela me mostrou o conselho tutelar e me apresentou pessoas que, além de me informar sobre meus direitos, lutarão junto comigo pelos meus direitos. Investigaram meu caso, e logo me tiraram daquela casa. Fui morar com meu único tio, e minha vida voltou a ter tranquilidade. Apesar de tudo o que aconteceu comigo não culpo minha mãe, pelo contrário, tenho pena dela, pelas tantas vezes que ela foi espancada. Depois que fui embora, vi ela poucas vezes durante os últimos 3 anos de sua vida, e meu pai, a última vez que o vi, estava sendo preso na noite em que me tiraram daquela casa, e nunca tive interesse em vê-lo novamente. Minha adolescência foi muito marcado pelo sofrimento, principalmente entre meus 12 e 14 anos, quando estas coisas aconteciam, hoje, com 25 anos, sou assistente social e faço tudo pelas crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de violência , dou a vida por eles, por que só quem já passou por isso, sabe realmente como é difícil viver assim.
Essa é uma história fictícia, mais temos a certeza que alguém já passou por isso, ou então iŕa passar. Não deixe o medo te abater, faça a coisa certa, procure ajuda. Estamos aqui para ajudar.
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